sábado, 30 de abril de 2011

Pois...

Simplesmente apeteceu-me, apeteceu-me voltar a retratar emoções no agora, no presente, escrever o que sinto, dar a ler por simples palavras. Palavras estas que não contam nada mais que algo que vai e vem... algo que agora é tudo... e que agora não é nada simplesmente passa... gostaria integrar apenas um estado de espírito, aquele, meu, só meu, que sempre foi meu e sempre todos souberam que era o meu... antes nao era impossível... porque tem de ser agora? simplesmente por tudo... ou talvez por nada... mais uma vez a incerteza paira aqui... infelizmente .

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Peço


Sinto muito, peço desculpa pelo que fiz e pelo que não fiz, pelas palavras que disse e por aquelas que não disse. Peço desculpa pelos erros e por algumas coisas bem-feitas. Peço simplesmente desculpa por ter sido quem sou e por ter sido quem não sou, acima de tudo isto, peço desculpa por ter sido alguém e por ter sido ninguém, no meio de tantos iguais e de tantos diferentes peço desculpa por ter sido considerado alguém normal e anormal, um príncipe e um sapo, algo bom e algo mau...Peço desculpa a ti, a todos, mas mais ainda, peço desculpa a mim mesmo por me ter tentado enganar sem nunca me ter enganado. Peço desculpa uma vez mais por tudo o que fui, por tudo o que não fui, por quem serei e por quem não serei, sei que as desculpas não se pedem, mas peço desculpa...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Gira...


Parece que sim, parece que realmente o que mais temia acontece. Porque é que as palavras doem tanto? Porque é que as acções já de nada valem? Aquele valor, aquele sentido especial, tenho medo de perder tudo o que me é especial. O mundo está a girar ao contrário, meio passo para a frente são quatro passos para trás, será que vale (?) será que vale a pena continuar, tentar seguir em frente com o medo de falhar? Novamente, falhar novamente e consequentemente, sempre e sempre, será esse um destino, tropeçar numa pedra sempre que apareça no caminho? Isto cansa, isto dói, a dor torna-se em algo que por dentro me corrói. Corrói, destrói-me, sinto-me a desaparecer, tento encontrar aquele que sempre demonstrei ser. É difícil, sei que tenho de continuar, mas como já disse, tenho medo de falhar. Eu tento, tento fazer o que é correcto, mas como se o passado vai sempre assombrar este presente incerto? Volta a girar normal, torna a trazer para a minha vida aquilo que tinha de especial...